Para a pré-candidata à Deputada Federal Patricia Borges incluir atletas trans no esporte feminino pode representar um risco para o esporte deste gênero. Campeã Mundial de Vôlei e uma atleta renomada, a pré-candidata entende que essa inclusão é um grande erro! Levando em consideração os exames antidoping efetuados por atletas, para evitar possíveis vantagens competitivas, temos que entender que o corpo masculino difere do femino em muitos quesitos.
O que seriam exames antidoping?
Como deve ser do seu conhecimento, o uso de substâncias ilícitas, como drogas ou qualquer outro tipo de substância que melhore a performance do atleta artificialmente durante uma competição, trazendo vantagem em relação ao seus adversários, é denominado doping. Sendo assim, os exames antidoping visam identificar essa postura considerada antiética nos atletas.
Como entende a ex-atleta Patricia Borges, os atletas são testados periodicamente com exames antidoping, uma vez que é algo proibido no esporte. Sendo assim, caso o teste do atleta dê positivo, ou seja, caso ele seja identificado com esse tipo de substância no organismo, ele é acometido por punições severas, como o banimento no esporte, por exemplo.
Mas o que esses exames têm a ver com a inclusão trans no esporte?
Tendo em vista que os exames antidoping tem por finalidade evitar vantagens competitivas, mediante estimulantes, narcóticos analgésicos, diuréticos, esteroides anabolizantes dentre outras substâncias de uso ilegal no esporte, devemos levar em consideração que o corpo masculino difere do feminino e por isso a inclusão de atletas trans no esporte feminino pode acabar se tornando injusto devido ao biótipo dos gêneros.
Assim como ressalta Patricia Borges, atletas nascidas biologicamente homens, se desenvolveram como homens, trazendo habilidades corporais que diferem do corpo feminino. Como exemplo, podemos citar o quesito força, impulsão e agilidade, que são mais acirrados, o que tecnicamente confere maior vantagem competitiva quando comparadas às mulheres.
Nesse contexto, devemos entender que é indubitável dizer que a estrutura corporal feminina não difere da masculina, até porque são gêneros diferentes. Então, seria correto permitir a cidadania transgênero no esporte, especificamente, no feminino? Vale mencionar o caso da nadadora norte-americana Lia Thomas, que foi a primeira atleta trans a conquistar o título da NCAA em todos os esportes da tradicional liga universitária americana, abrindo o debate acerca do quão justa é essa inclusão.
Desse modo, pensando nos desafios encontrados para incluir, inicialmente, as mulheres no esporte, Patricia Borges ressalta o risco que acomete esse gênero com essa inclusão mal pensada. Sendo assim, é importante que pensemos em candidatos que lutam pela democracia no esporte, sobretudo no feminino, o que mostra que a pré-candidata está apta ao cargo de Deputada Federal, visto que se encontra como uma renomada representante das mulheres no cargo. Logo, a luta é contra a inclusão de atletas trans no esporte feminino, em prol de cessar vantagens competitivas e fazer com o esporte seja cada vez mais democratico, levando em consideração as questões biológicas e científicas.