Aviões no campo de batalha, quais os tipos e funções.

Raquel Fanci Por Raquel Fanci

Fernando Siqueira Carvalho, um grande amante de aeronaves, explica que os aviões militares modernos podem ser divididos numa ampla gama de categorias e subcategorias. Tem aqueles mais conhecidos como os caças, os bombardeiros, mas também há os aviões de reconhecimento de transporte e os dedicados à guerra eletrônica. Os tipos mais conhecidos são os caças, como o próprio nome indica, tem por objetivo caçar e destruir aviões inimigos, por isso esses aparelhos são geralmente pequenos, leves e muito manobráveis, podendo ser subdivididos em caças de interceptação, de superioridade aérea e de bombardeio e de multifunção.


Os caças de interceptação foram desenvolvidos com um objetivo bem claro: aproximar-se rapidamente dos bombardeiros e dos aviões de reconhecimento do inimigo, abatê-los e se afastar de forma igualmente rápida. E, para cumprir essa missão, esses caças são equipados com grandes e poderosos motores, que normalmente consomem muito combustível, o que significa que, em geral, são aparelhos com pouca autonomia. Por esse motivo, ficam em locais estratégicos e próximos a alvos com valor potencialmente elevado, como centros de comando e bases militares.


Os caças de superioridade aérea tem o objetivo de dominar o espaço aéreo sobre uma determinada região. Com o domínio estabelecido, os bombardeiros, os aviões de reconhecimento e as tropas em terra podem avançar em segurança. Para um exemplo de caça de superioridade aérea, o f-16 fighting falcon, um avião pequeno, leve e muito manobrável, é um bom exemplo. Mas também existem os caças-bombardeiros, que podem executar muito bem as funções de caça de superioridade aérea, além das funções de bombardeiro, bastando para substituir as armas. Este tipo de caça caiu um pouco de importância nas últimas décadas devido ao avanço dos sistemas de mísseis de cruzeiro, mas foram muito relevantes até os anos 70.


Entre os caças de multifunção, Fernando Siqueira Carvalho destaca o fa-18 hornet, que foi utilizado pela força aérea, pela marinha e pelo corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos. É usado, principalmente, em missões que envolvem desde a escolta e a proteção de frotas navais até o reconhecimento e apoio às tropas em terra.

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