As inovações no sistema bancário exigem mais do que tecnologia: demandam uma visão estratégica que conecte múltiplas áreas do conhecimento. Robson Gimenes Pontes, CEO e fundador do Shield Bank, analisa que essa abordagem multidisciplinar é fundamental para impulsionar soluções inovadoras, capazes de acompanhar a complexidade do mercado financeiro atual e antecipar tendências de comportamento, consumo e regulação.
A importância da integração de saberes no setor financeiro para as inovações no sistema bancário
No contexto bancário moderno, a convergência entre áreas como tecnologia da informação, economia, ciência de dados, psicologia do consumidor e direito regulatório tem sido essencial para a criação de produtos financeiros mais seguros, personalizados e acessíveis. Conforme Robson Gimenes Pontes destaca, compreender o comportamento humano com apoio de ciências sociais e aliá-lo à análise de dados robustos permite que bancos criem experiências mais relevantes e eficazes para seus usuários.
Além disso, a colaboração entre profissionais com formações diversas fortalece a capacidade de resolver problemas complexos. Soluções que antes demandavam anos de desenvolvimento agora surgem com maior velocidade graças à comunicação fluida entre especialistas de diferentes áreas, ampliando o campo de visão estratégica das instituições financeiras.
Inovação bancária guiada por estratégia multidisciplinar
As inovações no sistema bancário não surgem apenas de avanços tecnológicos isolados, mas da aplicação inteligente desses recursos por equipes com formação variada. De acordo com Robson Gimenes Pontes, o sucesso de projetos disruptivos está diretamente relacionado à capacidade das instituições de unirem conhecimentos distintos, criando sinergias que promovem eficiência, escalabilidade e segurança.
Um exemplo claro disso é o uso da inteligência artificial no combate a fraudes. A tecnologia, sozinha, não é suficiente: é preciso o apoio de juristas, especialistas em compliance, analistas de comportamento e desenvolvedores. Essa união viabiliza sistemas de detecção sofisticados, que respeitam a legislação vigente e mantêm a experiência do usuário fluida e confiável.

Como o conhecimento cruzado influencia a experiência do cliente
Um dos principais focos da inovação bancária está na melhoria da jornada do cliente. A visão estratégica que integra psicologia, design, análise de dados e marketing permite criar interfaces intuitivas, adaptadas às necessidades reais dos usuários. Conforme Robson Gimenes Pontes frisa, o novo perfil do consumidor financeiro exige soluções personalizadas e que respondam rapidamente a mudanças sociais e tecnológicas.
Nesse sentido, o conhecimento multidisciplinar ajuda a mapear dores, prever comportamentos e ajustar ofertas em tempo real. A empatia, aliada à análise preditiva e à engenharia de software, gera produtos centrados no usuário, tornando os serviços bancários mais humanizados e assertivos.
A tecnologia como aliada da governança e da segurança
A segurança da informação é outro ponto onde a visão estratégica integrada se mostra decisiva. Profissionais de tecnologia trabalham lado a lado com especialistas em governança corporativa, direito digital e auditoria para construir um sistema bancário sólido e confiável. Segundo Robson Gimenes Pontes, esse alinhamento é o que garante que a inovação não venha à custa da estabilidade ou da conformidade regulatória.
Além disso, a governança orientada por dados permite tomadas de decisão mais rápidas e com base em evidências, favorecendo a agilidade sem comprometer o controle. Isso é essencial em um cenário de constantes atualizações regulatórias e mudanças nas expectativas dos consumidores e investidores.
O papel da liderança com visão ampliada
Empresas financeiras que apostam em uma liderança com visão estratégica de múltiplas áreas saem na frente na corrida por inovação. Conforme analisa Robson Gimenes, a verdadeira transformação no sistema bancário está em entender que nenhum conhecimento atua isoladamente. A combinação de saberes técnicos, humanos e estratégicos é o que permite às instituições financeiras criarem soluções robustas, ágeis e adaptáveis ao futuro.
Ao final, fica evidente que inovar não é apenas uma questão de investimento em tecnologia, mas de construir uma cultura organizacional aberta à diversidade de ideias, habilidades e perspectivas. E é essa cultura que impulsiona a evolução constante do setor bancário, atendendo às exigências de um mercado dinâmico, digital e centrado no cliente.
Autor: Fanci John